quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Notícias celestes.

Não, não é sobre alguma "profecia" para o ano de 2013 (aparentemente, escapamos de sumir do mapa em 2012, embora alguns ainda insistam em dizer que o mundo acabou só que nós não percebemos), mas sobre o que acontece lá em cima, na vastidão do espaço. Então, vamos lá!

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Asteroides e planetas em Vega?

Os astrônomos descobriram o que parece ser um grande cinturão de asteroides em torno da estrela Vega, a segunda estrela mais brilhante no céu noturno do hemisfério norte. Os cientistas usaram dados do telescópio Espacial Spitzer da NASA e do telescópio Herschel da Agência Espacial Europeia.

A descoberta de um cinturão de asteroides bem como de detritos em torno de Vega a faz semelhante à outra estrela observada chamada Fomalhaut. Os dados são consistentes com as duas estrelas com interiores, cinturões quentes e frios, separados por uma abertura. Esta arquitetura é semelhante aos cinturões de asteroides e de Kuiper em nosso próprio sistema solar.

O que está mantendo a distância entre os cinturões quentes e frios ao redor de Vega e Fomalhaut? Os resultados sugerem que a resposta é a existência de múltiplos planetas, da mesma forma que ocorre no sistema solar, como ilustra a figura abaixo.


Para saber mais e artigo original aqui.

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Descoberta de novos "exocometas"

A descoberta de um novo grupo de cometas que orbitam estrelas próximas, anunciada na reunião semestral da Sociedade Astronômica Americana, quase triplica o número desses corpos celestes conhecidos.
O primeiro chamado "exocometa" foi descoberto em 1987, mas desde então apenas mais três haviam sido encontrados. No encontro realizado nesta semana na Califórnia o astrônomo americano Barry Welsh deu detalhes sobre mais sete desses cometas.

A possibilidade de provar que os cometas são comuns no universo tem implicações sobre seu possível papel de levar água ou até mesmo partículas que podem gerar vida aos planetas.

Para saber mais e artigo original aqui.
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Estudando as camadas superiores de uma anã marrom

Astrônomos usando os telescópios espaciais Spitzer e Hubble sondaram o ambiente tempestuoso de uma anã marrom, criando o "mapa do tempo" mais detalhado para esta classe de objetos frios semelhantes a estrelas. A previsão mostra a direção dos ventos e nuvens do tamanho de um planeta que cercavam esses mundos estranhos. Hubble vê a luz infravermelha das camadas mais profundas do objeto, enquanto Spitzer vê comprimento de onda maior de luz infravermelha da superfície externa.

Anãs marrons se formam a partir de condensação de gás, como as estrelas fazem, mas não têm a massa suficiente para fundir átomos de hidrogênio (fusão nuclear) e produzir energia. Em vez disso, esses objetos, o que alguns chamam de ​​estrelas fracassadas, são mais semelhantes a planetas gigantes gasosos. A nova pesquisa é um trampolim para uma melhor compreensão não só de anãs marrons, mas também das atmosferas de planetas fora do nosso sistema solar.

"Com o Hubble e Spitzer, fomos capazes de olhar para diferentes camadas atmosféricas de uma anã marrom, semelhante à maneira como os médicos utilizam técnicas de imagem médica para estudar os diferentes tecidos em seu corpo", disse Daniel Apai, o investigador principal da pesquisa na da Universidade do Arizona em Tucson, que apresentou os resultados na reunião da Sociedade Astronômica Americana, terça-feira em Long Beach, na Califórnia.

Para saber mais e artigo original aqui.

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